quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Acima do céu

Anabela não sabia
de meio em meio tom
como era
a vontade vistosa
de querer bem.

Anabela
era mais
que som
que si
luz e sol
música
flor, pétala e pipoca
caderno de desenho
rasura, giz de lousa.
Era mais e de sobra.
Ela, Anabela

Era doce de coco
com tez rosada e
cabelo cacheado
(solto em saltos
descalços nas esquinas).
E verde eram
os olhos
unhas e flores
no jardim de Anabela

E era livro
lombada
página
poema

Ah, Anabela.
Sussurrava suspiros
sinceros de sim
nas premissas do peito.
Nos calos
das tarde caladas.

Anabela.
Mas faltava
em ti
querer me bem

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