terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Lirismo em tempos de amor

Digo em poucas palavras:
para que fique claro e brilhe em raios de ouro feito o sol,
que seja como botões de flores em um vestido colorido
e frevos embalados pelas orlas coloridas de Iemanjá.

Digo do amor. Apenas e somente do amor,
não outros demônios.

Suas letras cursivas e toques de bossa
cores, babados bordados em tecido, percussões de caxixi
(que são como a unica felicidade
do mundo)

Das palavras destinadas aos lábios
e dos diamantes que brilham nos olhos dos que amam
dos abraços que se enlaçam para surgir na solitude
de roupas brancas coaradas ao sol.

Falo com leveza desse amor obscuro. Com ele
faço o possível para que seja a vida um livro de prazeres
Porque é o mais importante,
– irriga em gotas de éter os corações peregrinos,
que são lagoas de quereres despejando a tristeza atrás
dos pequenos palpitares batidos na saudade do dia.

Em suma e resumo narro aos ventos:
Quero viver o amor, nada mais adiante,
afinal não existe remédio ao que não se cure com ele.



Nenhum comentário:

Postar um comentário